O Ministério da Fazenda publicou uma nota na última quarta-feira (12) com uma ótima notícia para os trabalhadores brasileiros, o “Crédito do Trabalhador”, um programa que concede empréstimo consignado para o trabalhador que atua formalmente.
O Crédito do Trabalhador foi criado através da medida provisória assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a decisão beneficia milhões de brasileiros que vão ter acesso a uma linha de crédito consignado.
Muitas dúvidas estão surgindo sobre essa nova linha de crédito para que trabalha de carteira assinada, portanto, explicaremos alguns detalhes importantes sobre como ela funcionará.
O que é e quem vai poder utilizar o “Crédito do Trabalhador”?
O Crédito do Trabalhador é uma linha de crédito que concede empréstimos consignados a juros baixos utilizando, tendo como garantia o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), evitando a inadimplência e concedendo ótimas condições para os brasileiros.
Os profissionais que trabalham de carteira assinada, incluindo empregados domésticos, trabalhadores rurais e empregados de Microempreendedores Individuais (MEIs), vão poder acessar este crédito através da Carteira de Trabalho Digital.
O desconto das parcelas vai ser realizado diretamente na folha de pagamento, através do eSocial, garantindo taxas de juros mais baixas do que as utilizadas no consignado por convênio.
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Quando o novo empréstimo vai começar a valer?
A partir do dia 21 de março, os trabalhadores com carteira assinada terão a oportunidade de utilizar a Carteira de Trabalho Digital para acessar a nova linha de crédito consignado. Também será possível realizar a solicitação da proposta de crédito diretamente com os bancos e financeiras habilitadas pelo Governo.
Após a contratação do novo empréstimo consignado, o trabalhador poderá acompanhar mensalmente a atualização do pagamento das parcelas. O crédito será concedido em mais de 80 instituições financeiras que já trabalham com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, o Brasil conta com 47 milhões de trabalhadores de carteira assinada que vão ser beneficiados pela nova medida.
