Reforma Tributária e o Mercado Imobiliário: Impactos e Desafios para Pessoas Jurídicas

A recente reforma tributária no Brasil introduziu mudanças significativas no sistema de arrecadação fiscal, impactando diversos setores da economia, com destaque para o mercado imobiliário. As novas diretrizes, que visam simplificar a tributação e aumentar a transparência e previsibilidade para os contribuintes, exigem uma análise aprofundada sobre como essas mudanças impactarão as operações de locação e venda de imóveis por pessoas jurídicas.

Tributação Atual e Proposta de Reforma

Atualmente, a tributação sobre as receitas geradas por aluguel e venda de imóveis por empresas é realizada através do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ), da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins). A proposta da reforma é substituir esses tributos por um novo modelo baseado no Imposto sobre Valor Adicionado (IVA), que será denominado CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) em âmbito federal e IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) em nível estadual e municipal.

Impactos na Locação de Imóveis

Um dos aspectos mais críticos para as pessoas jurídicas que operam na locação de imóveis é a tributação aplicada aos aluguéis. Sob o regime atual, as receitas de aluguel enfrentam a incidência do PIS e da Cofins, com alíquotas que variam conforme o regime tributário escolhido. A reforma sugere que esses tributos sejam substituídos pelo CBS, o que pode resultar em um aumento da carga tributária, dependendo das alíquotas finais definidas pelas regulamentações.

Impactos na Venda de Imóveis

No que se refere à venda de imóveis por pessoas jurídicas, a principal preocupação gira em torno da tributação sobre o ganho de capital. Atualmente, a alienação de bens imóveis está sujeita ao IRPJ e à CSLL, calculados com base no lucro obtido na transação. Com a implementação do novo IVA Dual (CBS e IBS), surgem dúvidas acerca da aplicação desses tributos nas vendas imobiliárias.

Alíquotas e Finalidade dos Imóveis

Outro ponto importante diz respeito à possibilidade de diferenciação nas alíquotas tributárias dependendo da finalidade do imóvel. Atualmente, os tributos podem variar conforme os imóveis sejam destinados a atividades comerciais, residenciais ou industriais. A reforma pode levar à uniformização dessas alíquotas, eliminando benefícios fiscais específicos para certos segmentos.

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Governança Fiscal

A governança fiscal também deve ser considerada na regulamentação da reforma. A criação do Comitê Gestor do IBS, conforme estipulado pela Emenda Constitucional, visa coordenar a arrecadação e distribuição deste novo imposto entre estados e municípios. Esse modelo centralizado pode trazer maior segurança jurídica às empresas que atuam em diversas localidades.

Holdings Patrimoniais

As holdings patrimoniais utilizadas por investidores para gerenciar ativos imobiliários também poderão ser afetadas pela nova legislação. Estas empresas costumam usufruir de regimes tributários específicos, como o lucro presumido, que proporciona uma carga tributária reduzida sobre aluguéis e vendas. Com a transição para um sistema unificado baseado no IVA, é possível que essas estruturas enfrentem um aumento na carga tributária.

Dinâmicas do Mercado Imobiliário

Além das questões tributárias diretas, a reforma tem potencial para alterar as dinâmicas do mercado imobiliário ao influenciar a precificação dos imóveis e a atratividade dos investimentos nesse setor. Caso ocorra um aumento na carga tributária relacionada à locação e venda de imóveis, os preços podem ser ajustados para acomodar esses novos custos, afetando assim a demanda e a rentabilidade dos empreendimentos imobiliários.

Período de Transição

A transição para o novo sistema tributário não deve ser subestimada. A regulamentação prevê um período em que os tributos atuais coexistirão com o novo modelo de IVA. Essa fase de adaptação pode apresentar desafios operacionais para as empresas do setor imobiliário que necessitarão ajustar seus sistemas contábeis, revisar contratos existentes e reavaliar a viabilidade econômica das suas operações face às novas exigências fiscais.

Suporte Especializado

Diante desse panorama desafiador, o suporte de especialistas em direito tributário imobiliário se torna crucial para que as empresas consigam se adaptar à reforma sem perder sua competitividade. A avaliação do impacto fiscal, o planejamento adequado e a adoção de práticas de compliance serão fundamentais para mitigar riscos e identificar oportunidades dentro do novo regime tributário.

Entenda

Em síntese, as mudanças trazidas pela reforma tributária terão implicações significativas nas operações de locação e venda de imóveis por pessoas jurídicas no Brasil. A substituição dos tributos atuais pelo modelo baseado em IVA representa uma nova realidade para o setor imobiliário que requer uma revisão nas estratégias empresariais e no planejamento fiscal adequado.

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Adicional de periculosidade: quem tem direito?

Existem muitas dúvidas dos trabalhadores sobre alguns adicionais, um deles é o adicional de periculosidades. Milhões de profissionais buscam entender quem realmente possui direito e quais são os valores.

A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) deixa claro quais são os adicionais trabalhistas, como insalubridade e periculosidade, e como eles funcionam, especificando valores e outros detalhes.

Buscando auxiliar os trabalhadores, elaboramos esta matéria para explicar, de maneira simples e objetiva, mais detalhes sobre os direitos dos trabalhadores.

O que é o adicional de periculosidade?

Este adicional é pago aos trabalhadores que atuam em atividades consideradas perigosas pela legislação trabalhista. O trabalhador que apenas eventualmente está exposto a situações de periculosidade não possui direito a este benefício.

Segundo a legislação, são consideradas atividades ou operações perigosas, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposição permanente a determinadas situações.

Quais atividades são consideradas perigosas? 

Segundo o artigo 193 da CLT, as atividades são consideradas perigosas quando o trabalhador está exposto a:

  • Inflamáveis, explosivos ou energia elétrica; (Incluído pela Lei n.º 12.740, de 2012);
  • Roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de Segurança pessoal ou patrimonial. (Incluído pela Lei n.º 12.740, de 2012);
  • Colisões, atropelamentos ou outras espécies de acidentes, ou violências nas atividades profissionais dos agentes das autoridades de trânsito. (Incluído pela Lei n.º 14.684, de 2023);
  • Atividades de trabalhador em motocicleta. (Incluído pela Lei n.º 12.997, de 2014).

Portanto, quando o funcionário de uma empresa atua exposto a um dos riscos citados acima, ele possui direito ao recebimento de adicional de periculosidade. 

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Qual valor?

Diferente do adicional de insalubridade, que possui graus e porcentagens diferentes conforme a exposição do trabalhador, no adicional periculosidade isso não acontece. Essa regra só vale para o adicional de insalubridade, e pela periculosidade o valor é fixo.
 O adicional de periculosidade é de 30%, incidente sobre o salário-base, sem considerar os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participação nos lucros da empresa.

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DeepSeek: Entenda a disputa tecnológica entre a China e os EUA

As empresas americanas estão acelerando para entregar modelos de inteligência artificial (IA) mais eficientes e mais baratos, a DeepSeek afetou o mercado norte-americano, que ainda busca uma recuperação.

Em meio a acusações, as organizações estadunidenses se preparam para uma resposta para a empresa chinesa. Além de uma disputa comercial, essa batalha pela IA melhor, mais eficiente e com o melhor custo benefício, se tornou algo político.

O fato da DeepSeek ter treinado o seu modelo de IA por apenas US$ 6 milhões, uma fração dos custos da OpenAI, gerou muita polêmica. Mesmo que esses valores e alguns outros pontos questionados, o mercado ainda se esforça para dar uma resposta.

Uma disputa política e empresarial

O mundo já entende que os mínimos detalhes são importantes para definir a superioridade de uma nação quando falamos de disputa política. Para os Estados Unidos, mesmo contestando algumas afirmações da Startup chinesa, ainda é fundamental dar uma resposta.

O que afeta o cenário político é que a desvalorização das principais empresas de tecnologia estadunidenses, acontece exatamente no momento que o presidente dos Estados Unidos havia anunciado um investimento do setor privado de até 500 bilhões de dólares para o financiamento da infraestrutura de inteligência artificial.

“O lançamento do DeepSeek, IA de uma empresa chinesa, deve ser um alerta para nossas indústrias de que precisamos estar focados em competir para vencer”, afirmou Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, em uma declaração na Flórida.

A resposta dos Estados Unidos a DeepSeek

OpenAI ChatGPT: A empresa acelerou a demonstração da “linha de raciocínio” do GPT-5, o recurso visa capacitar a IA antes de conceder uma resposta, visando uma resposta mais precisa.

Nvidia: após a perda de bilhões de dólares, a empresa cortou os preços do chip H100 em 30%

Senado norte-americano: O senador Josh Hawley (R–Mo.) propôs o “Defending American AI Act” para banir o DeepSeek, chamando-o de uma ameaça à segurança nacional.

 “Cada dólar e giga de dados que fluem para a IA chinesa são dólares e dados que acabarão sendo usados ​​contra os Estados Unidos”, declarou o parlamentar.

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A busca por poder

As inteligências artificiais vão influenciar no poder bélico das grandes potências, portanto, tratar essa batalha como algo meramente comercial pode ser um equívoco, isso se trata de mais um capítulo de uma longa disputa por poder. 

Nações europeias, além da China, Estados Unidos e outros países, já entendem que o investimento em IAs é fundamental, afinal, elas vão ser cada vez mais utilizadas como aliadas das tecnologias militares e outras áreas.

Além disso, o medo de espionagem utilizando inteligências artificiais está aumentando, principalmente nos Estados Unidos, com a popularidade da DeepSeek.

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DCTFWeb: entenda tudo o que mudou com a prorrogação

Após a solicitação das principais entidades contábeis, o prazo de entrega da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTFWeb), referente ao mês de janeiro e com a inclusão do Módulo de Inclusão de Tributos (MIT), foi prorrogado pela Receita Federal.

Com isso, milhares de profissionais contábeis foram beneficiados com um prazo maior para realizar o envio desta obrigação. Outras modificações foram feitas por meio da Instrução Normativa RFB n.º 2.248.

Elaboramos esta matéria para atualizar todos os contadores, de maneira simples e objetiva e com base em documentos oficiais, sobre as principais alterações realizadas pela normativa da Receita publicada na última sexta-feira, dia 07 de fevereiro de 2025.

Como era a DCTFWeb antes das mudanças? 

Antes da publicação da Instrução Normativa RFB n.º 2.248, as entidades contábeis não estavam aceitando prazo curto para a classe contábil se adaptar às mudanças causadas pela extinção da DCTF.

Antes os prazos eram os seguintes:

  • DCTFWeb relativa a fatos geradores ocorridos no mês de janeiro de 2025: envio até o dia 25 de fevereiro.
  • Prazo de envio das próximas DCTFWeb nos próximos meses: até o dia 25 do mês seguinte à ocorrência dos fatos geradores.

Entretanto, no dia de janeiro de 2025, as entidades contábeis abaixo encaminharam um ofício para a Receita Federal manifestando a insatisfação da classe contábil:

  • Conselho Federal de Contabilidade (CFC);
  • Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas (Fenacon); e
  • Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon).

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O que mudou?

Com a normativa publicada, após o envio do ofício, as seguintes mudanças foram realizadas e estão em vigor:

  • DCTFWeb relativa a fatos geradores ocorridos no mês de janeiro de 2025: até o último dia útil do mês de março (31) de 2025.
  • Prazo de envio das próximas DCTFWeb nos próximos meses: envio até o último dia útil do mês seguinte ao da ocorrência dos fatos geradores.

“Mesmo com a prorrogação do prazo de entrega, o contribuinte que desejar já poderá preparar o MIT e encerrá-lo, consolidando com as apurações do eSocial e/ou da EFD-Reinf no portal da DCTFWeb, inclusive com a geração de DARF na própria declaração” afirma a Receita Federal.

Além disso, a Receita declarou que o MIT deve estar disponível para utilização no dia 15 de fevereiro, com link de acesso na própria DCTFWeb, no Portal do eCAC da RFB. Lembrando, este mês, até o dia 21 de fevereiro, ainda será preciso transmitir a DCTF de dezembro.

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Contabilidade: 5 dicas para se estressar menos no trabalho

A semana de trabalho está se aproximando para os profissionais de contabilidade, porém, muitos já iniciam a semana estressados por conta da rotina e com a quantidade de obrigações a serem cumpridas durante o expediente profissional.

Tudo isso, somado aos problemas pessoais, pode fazer a sua vida profissional se tornar um pesadelo. Por mais que o trabalho seja desgastante em alguns momentos, a ideia é retornar para casa com a sensação de dever cumprido e não sobrecarregado.

Portanto, se você é profissional de contabilidade e pretende ter uma vida mais tranquila essa semana, nós temos algumas dicas para te ajudar.

Esqueça os problemas pessoais no trabalho

Desligue o telefone ou solicite aos seus parentes e amigos que entrem em contato em momentos emergenciais. Entre no escritório e foque no seu trabalho, esqueça todos os seus problemas pessoais, isso deixará sua rotina profissional melhor.

Saber separar os ambientes vai te ajudar bastante, a ter uma rotina livre de tanto estresse na sua rotina.

Se organize

Acorde mais cedo, tome seu café e se arrume mais a tempo, chegar estar organizado e sair um pouco antes de casa vai de te ajudar a não começar o dia com um estresse por chegar atrasado.

Portanto, chegar um pouco antes vai te ajudar a não se estressar com o trânsito ou com os imprevistos.

Dormir corretamente

Dormir bem te ajuda a estar preparado para sua rotina de trabalho, a falta de sono aumenta os níveis do hormônio do estresse no organismo, portanto, dormir adequadamente é indispensável para um contador que deseja se livrar do estresse.

“São necessárias, em média, para um adulto, entre sete e oito horas de repouso diário para um relaxamento reparador. Caso contrário, o impacto de noites mal dormidas pode levar a consequências tanto físicas quanto mentais” afirma o artigo Sono e Saúde Mental, baseado nas opiniões do cardiologista e Prof. Dr. Paulo Henrique Godoy, durante a XLI Jornada Científica do Hospital Universitário Gaffrée e Guinle.

Respeite seu limites

Não acumule problemas de outras pessoas ou tente fazer o trabalho dos outros, isso pode acabar te sobrecarregando. Além disso, não levar seu trabalho para casa também é fundamental para a preservação da sua saúde mental.

Portanto, respeite seu local de trabalho e respeite seu local descanso, não misture as coisas para uma vida sem tanto estresse. Defina e respeite horários e ambientes e você verá uma diferença gigantesca.

Entenda que erros acontecem

Erros são comuns, não estamos dizendo para ser uma pessoa conformada com ele, mas é preciso entender que você precisa corrigi-los e não ficar se punindo mentalmente. Entender que o perfeccionismo está mais para um conto de fadas, na realidade, vai te ajudar a ser mais produtivo.

Seja detalhista (o que é indispensável para um profissional de contabilidade), tenha compromisso, mas esteja pronto para correção de erros ao invés de travar. Isso vai te ajudar a ser mais produtivo e vai colaborar para que você se mantenha mentalmente saudável.

“Se você faz questão de mostrar um bom desempenho a todo momento, que é um incansável e que é sempre plausível de elogios, vai acumular tanto estresse que, em algum momento, tudo isso explode e pode, inclusive, levar o indivíduo a pedir demissão do emprego. Por isso, é importante o equilíbrio, saber impor seus limites, tirar férias, ter lazer, praticar atividade física, reconhecer suas vocações e se respeitar”, afirma o psiquiatra Arão Zvy Pliacekos, do Hospital de Saúde Mental Professor Frota Pinto (HSM), unidade do Governo do Ceará.

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Conta de luz vem com desconto em fevereiro? Olhe sua fatura

Essa notícia que certamente trará um sorriso ao seu rosto: em fevereiro de 2025, sua conta de luz não terá cobranças extras. Isso mesmo, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) anunciou que a bandeira tarifária para este mês será verde, garantindo que não haja custos adicionais na sua fatura de energia elétrica.

Significado da bandeira verde na conta de luz

Mas, você pode estar se perguntando: o que significa essa tal de “bandeira verde”? Bem, o sistema de bandeiras tarifárias foi criado para indicar o custo real da geração de energia elétrica. Funciona como um semáforo:

  • Bandeira Verde: Condições favoráveis de geração de energia, sem acréscimo na tarifa.
  • Bandeira Amarela: Condições menos favoráveis, com acréscimo de R$ 1,885 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
  • Bandeira Vermelha – Patamar 1: Condições mais custosas, com acréscimo de R$ 4,463 para cada 100 kWh consumidos.

A manutenção da bandeira verde em fevereiro é resultado das boas condições de geração de energia no país, especialmente devido às chuvas recentes que contribuíram para a recuperação dos reservatórios das hidrelétricas. Isso significa que, pelo terceiro mês consecutivo, não haverá cobrança adicional na sua conta de luz.

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Vale a pena reforçar pontos que fazem a diferença

Mas, atenção! Embora a bandeira esteja verde, é sempre importante manter hábitos de consumo consciente. Afinal, economizar energia não só alivia o bolso, mas também contribui para a sustentabilidade do nosso planeta.

E tem mais: você sabia que existe um programa chamado Tarifa Social de Energia Elétrica? Ele oferece descontos na conta de luz para famílias de baixa renda, que podem chegar a até 65% para a maioria das famílias e até 100% para famílias indígenas ou quilombolas. Para ter direito ao benefício, é necessário atender a alguns critérios, como estar inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) e possuir renda familiar de até meio salário mínimo por pessoa.

Mas, como saber se você está recebendo algum desconto na sua conta de luz? Na fatura, procure pela seção “itens da fatura” e verifique se há algum item como “bônus Itaipu art.21, Lei n. 10438/02”. Nesse campo, é possível ver os valores abatidos.

Medidas para pagar menos na conta de luz

E se você não se enquadra nos critérios da Tarifa Social? Ainda assim, é possível adotar medidas para reduzir o consumo de energia e, consequentemente, o valor da sua conta. Por exemplo, desligue aparelhos eletrônicos que não estão em uso, aproveite ao máximo a luz natural durante o dia e evite o uso de equipamentos elétricos nos horários de pico.

Mas, lembre-se: a ANEEL divulga mensalmente a cor da bandeira tarifária, indicando se haverá ou não cobrança adicional na conta de luz. O calendário de divulgação das bandeiras para 2025 já está disponível no site da agência.

Em resumo, fevereiro chega com boas notícias para o seu bolso. Mas, independentemente da cor da bandeira, adotar hábitos de consumo consciente é sempre uma boa pedida. Afinal, economizar energia é bom para você e para o planeta. Então, aproveite a bandeira verde, mas não se esqueça de continuar economizando.

Fonte: gov.br.

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As 4 Maiores Fontes de Renda do Crime Organizado no Brasil

Um estudo recente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), divulgado pelo portal Metrópoles, revela a magnitude do faturamento do crime organizado no Brasil, com atuação em diversos setores da economia. A pesquisa aponta para um cenário preocupante de infiltração de grupos criminosos em mercados-chave, como os de combustíveis, bebidas, ouro e cigarros, movimentando bilhões de reais anualmente.

Metodologia da Pesquisa

O estudo “Follow the products – rastreamento de produtos e enfrentamento ao crime organizado no Brasil” analisou a atuação de grupos criminosos em quatro mercados específicos, utilizando diversas fontes de dados como operações da Polícia Federal, relatórios acadêmicos, informações de entidades setoriais, da sociedade civil e da imprensa.

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Resultados e Impactos

A pesquisa estima que o crime organizado no Brasil gera um faturamento anual de pelo menos R$ 146,8 bilhões, proveniente de mercadorias no setor formal da economia. Os principais mercados afetados são:

  • Combustíveis: A atuação dos grupos criminosos visa a lavagem de dinheiro, sonegação fiscal e práticas ilegais como roubo, desvio e adulteração de combustíveis.
  • Bebidas: O mercado de bebidas também é alvo de atividades criminosas, como a falsificação de produtos e a sonegação de impostos.
  • Ouro: A exploração ilegal de ouro, o contrabando e a lavagem de dinheiro são os principais crimes identificados neste mercado.
  • Cigarros: O comércio ilegal de cigarros, a falsificação de marcas e a sonegação de impostos são os principais problemas observados neste setor.

O estudo revela que o volume de combustíveis ilegais no Brasil em 2022 seria suficiente para abastecer toda a frota veicular do país durante três semanas consecutivas. Além disso, a presença de postos piratas que operam fora das normas e comercializam produtos adulterados agrava o problema.

O impacto do crime organizado nesses setores se estende além do comércio ilícito, influenciando atividades como garimpo ilegal, desmatamento e transporte ilegal de ouro. A sonegação fiscal resultante da fraude em operações interestaduais é outro ponto crítico, com estimativa de R$ 23 bilhões anuais apenas no setor de combustíveis.

Combate ao Crime Organizado

Diante desse cenário, o secretário Nacional de Segurança Pública, Mario Sarrubbo, anunciou a criação de um grupo específico dentro do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) para combater as ações do crime organizado nos mercados de combustíveis e lubrificantes. A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) também informou que utiliza inteligência de dados e parcerias com órgãos públicos para prevenir irregularidades no setor.

A Polícia Federal e a Receita Federal foram contatadas para comentar as iniciativas adotadas para enfrentar as práticas ilícitas destacadas no estudo, mas não houve retorno até o momento. O espaço permanece aberto para futuras atualizações.

Tabela de Faturamento por Produto

Produto Faturamento (R$ bilhões)
Combustíveis 61,4
Bebidas 56,9
Ouro 18,2
Cigarros 10,3

Exportar para as Planilhas

Entenda:

O estudo do FBSP e as ações anunciadas pelo governo evidenciam a complexidade do problema do crime organizado em diversos setores da economia. As perdas financeiras, os impactos ambientais e a necessidade de ações coordenadas entre diferentes órgãos públicos e esferas de governo para combater esse tipo de crime são evidentes. A transparência e o acesso à informação, como a divulgação deste estudo, são cruciais para o enfrentamento eficaz do crime organizado.

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Aposta arriscada? Ford acumula perdas bilionárias com carros elétricos

A indústria automotiva global está passando por uma transformação significativa com a crescente adoção de veículos elétricos (EVs). No entanto, essa transição não está isenta de desafios, especialmente no que diz respeito à lucratividade. A Ford, uma das montadoras mais tradicionais dos Estados Unidos, enfrenta um cenário complexo ao tentar equilibrar o investimento em novas tecnologias com a necessidade de gerar retorno financeiro.

Dificuldades Financeiras e Prejuízos Bilionários

A Ford tem investido pesadamente em sua divisão de veículos elétricos, a Model e, mas os resultados financeiros ainda não são os esperados. No último relatório financeiro de 2024, a empresa reportou um prejuízo de US$ 5,1 bilhões no EBIT (lucro antes de juros e impostos). Para 2025, a previsão é de perdas ainda maiores, entre US$ 5 bilhões e US$ 5,5 bilhões.

Ano Prejuízo (EBIT)
2024 US$ 5,1 bilhões
2025 (previsão) US$ 5 bilhões – US$ 5,5 bilhões

Apesar dos números negativos, a Ford mantém o otimismo, justificando as perdas como parte de um investimento estratégico em tecnologias elétricas. A empresa também anunciou uma redução de custos de US$ 1,4 bilhão no ano anterior, o que demonstra um esforço para otimizar suas operações.

Crescimento nas Vendas de Veículos Eletrificados

Embora os resultados financeiros não sejam animadores, a Ford tem motivos para comemorar no que diz respeito ao volume de vendas de veículos eletrificados. Em 2024, a montadora registrou um aumento de 34,8% nas vendas de EVs nos Estados Unidos, totalizando 97.865 unidades. Os veículos híbridos também apresentaram um crescimento significativo de 40,1%, com 187.426 unidades vendidas.

Tipo de Veículo Vendas em 2024 Crescimento em relação a 2023
EVs 97.865 unidades 34,8%
Híbridos 187.426 unidades 40,1%

No entanto, os modelos a gasolina ainda dominam o mercado, com vendas de 1.793.541 unidades em 2024, um leve aumento de 0,2% em relação ao ano anterior.

Desafios e Estratégias para o Futuro

O CEO da Ford, Jim Farley, reconheceu que os veículos elétricos de grande porte enfrentam desafios significativos, incluindo a dificuldade de garantir uma autonomia adequada para reboque devido ao tamanho excessivo das baterias necessárias.

Diante desse cenário, a Ford tem adotado uma série de estratégias para se manter competitiva no mercado de EVs. A empresa adiou o lançamento de sua nova picape elétrica para o final de 2027 e está trabalhando no desenvolvimento de uma nova plataforma de baixo custo para EVs menores e mais acessíveis. Além disso, a Ford está investindo em veículos elétricos de alcance estendido (EREVs), que utilizam um motor a gasolina como gerador para carregar as baterias.

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Cancelamento de Projetos e Reavaliação de Estratégias

A Ford também tem sido cautelosa em relação a novos projetos, cancelando o lançamento de um SUV elétrico de três fileiras após concluir que os números não eram favoráveis. Essa decisão gerou um custo estimado de US$ 1,9 bilhão para a empresa.

O diretor financeiro da Ford, John Lawler, explicou que a decisão de cancelar o SUV elétrico foi motivada por fatores como concorrência e estrutura de custos, e que não seria viável lançar um veículo com lucratividade garantida nos primeiros doze meses.

Próximos Passos e Perspectivas

Apesar dos desafios, a Ford continua comprometida com a eletrificação de sua linha de veículos. A empresa está investindo em novas plataformas que suportarão tanto motores convencionais quanto elétricos, o que permitirá uma maior flexibilidade para responder às mudanças nas demandas do mercado.

No entanto, a Ford terá que superar os desafios de custo e desenvolver modelos elétricos competitivos para garantir seu espaço no mercado nos próximos anos.

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Quem rasga dinheiro está cometendo crime no Brasil?

Você já se perguntou o que acontece se alguém rasgar dinheiro no Brasil? Afinal, essa prática inusitada levanta diversas dúvidas, principalmente sobre as possíveis consequências legais. Mas, será que rasgar uma cédula é realmente crime? Vamos explicar tudo o que você precisa saber, de uma maneira bem simples.

Primeiro, é importante deixar claro que a destruição do dinheiro no Brasil não é criminalizada diretamente. Ou seja, se alguém rasgar uma cédula de real, por exemplo, ele não vai ser automaticamente preso por isso. Mas, como sempre, há algumas exceções. A prática pode gerar consequências dependendo da intenção por trás do ato e das circunstâncias envolvidas.

O que a lei diz exatamente sobre isso?

Mas, o que a lei diz exatamente? O Código Penal brasileiro, no artigo 163, trata de crimes relacionados ao dano ao patrimônio público, especificando que destruir ou danificar bens públicos é crime, desde que haja a intenção de prejudicar. No entanto, a lei não menciona explicitamente a destruição de cédulas, o que deixa espaço para interpretações.

Esse vazio legal gera divergências entre juristas. Alguns acreditam que quem rasga dinheiro deveria responder judicialmente, considerando que se trata de dano qualificado ao patrimônio público, já que o real é uma moeda de circulação nacional e controlada pelo governo. Outros defendem que, se o prejuízo for apenas pessoal, a lei não se aplica.

Rasgar dinheiro não se trata apenas de leis

Não é só de questões legais que esse tema vive. Afinal, se alguém rasgar uma nota, o que acontece com ela? Será que ela ainda tem algum valor? A resposta é que sim, mas com algumas condições. Se mais da metade da cédula estiver intacta, ela pode ser trocada normalmente em bancos, seguindo os procedimentos estabelecidos pelo Banco Central.

Caso contrário, o portador vai arcar com a perda total da cédula. E, atenção, cédulas com menos de 50% intacto são consideradas sem valor, ou seja, não há possibilidade de ressarcimento. Por isso, o Banco Central recomenda que se evite rasgar ou danificar as cédulas, seja por acidente ou descuido.

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E se o dinheiro estiver adulterado

Mas, e se a cédula for adulterada? Aí a situação muda completamente! Enquanto rasgar uma nota pode ser uma questão de interpretação, a adulteração é claramente um crime no Brasil.

Alterar ou falsificar cédulas é uma infração grave, conforme o artigo 290 do Código Penal, e pode resultar em penas de até 12 anos de prisão, além de multa. Ou seja, mexer na cédula de real com a intenção de fraudá-la não tem perdão.

Agora, vamos falar um pouco sobre as consequências financeiras. Quando alguém rasga dinheiro, não é só quem sofreu o dano que é afetado. O impacto pode ser maior do que você imagina. O erário público e a sociedade também sofrem, pois há custos adicionais para substituir as cédulas danificadas e uma maior dificuldade na circulação de dinheiro em bom estado.

Quem paga o preço

Se todo mundo começar a rasgar notas, quem acaba pagando o preço é a economia como um todo. Por isso, é importante estar ciente do impacto de nossas ações no sistema financeiro.

Em termos de recomendações do Banco Central, a principal delas é simples: evite danificar o dinheiro. O órgão sugere que a gente evite rasgar, rabiscar ou dobrar excessivamente as cédulas. Caso uma nota seja danificada acidentalmente, a orientação é procurar uma agência bancária para a troca. E, claro, se você suspeitar de adulteração, deve denunciar às autoridades competentes.

Em resumo, rasgar dinheiro não é exatamente crime no Brasil, mas é um comportamento que pode ter consequências, tanto do ponto de vista legal quanto econômico.

Mas, em qualquer situação, é sempre melhor tratar as cédulas com cuidado, tanto para evitar prejuízos pessoais quanto para contribuir com o bom funcionamento do sistema financeiro. Afinal, dinheiro não é algo que a gente deve desperdiçar, não é mesmo?

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Aprenda com eles! 8 hábitos comuns das pessoas bem-sucedidas

O que faz uma pessoa ser bem-sucedida? Sorte? Inteligência? Conhecimentos privilegiados? Pode até ser que tudo isso influencie, mas a verdade é que há hábitos comuns entre aqueles que alcançam estabilidade financeira e emocional. Mas, quais são esses hábitos? E, mais importante, como você pode adotá-los na sua rotina?

Com base em análises realizadas por inteligência artificial, que coletou dados de diversas fontes confiáveis, foi possível identificar práticas recorrentes entre as pessoas que atingiram o sucesso. Mas não se trata apenas de acumular riquezas, e sim de construir um estilo de vida equilibrado e sustentável.

Se você quer entender como essas pessoas pensam e agem, confira os 8 hábitos mais comuns e comece a aplicá-los no seu dia a dia!

Parece clichê, mas a verdade é que as pessoas bem-sucedidas sabem exatamente para onde está indo o dinheiro delas. Elas evitam compras impulsivas, priorizam produtos de qualidade e analisam o custo-benefício antes de gastar. Mas não é só isso: elas também entendem que dinheiro não deve ser sinônimo de desperdício.

2. Economia e preparo para imprevistos

Guardar dinheiro é um dos segredos mais antigos do sucesso. Mas não basta apenas economizar por economizar. Pessoas bem-sucedidas costumam destinar entre 20% e 30% de seus ganhos para poupança e investimentos, além de manter um fundo de emergência para momentos inesperados. Porque, sejamos sinceros, imprevistos acontecem!

3. Investimentos diversificados

Outro hábito comum é fazer o dinheiro trabalhar por elas. Mas como? Investindo! Não é uma questão de sorte, mas sim de estratégia. Pessoas bem-sucedidas costumam diversificar suas aplicações, incluindo renda fixa, ações e até mesmo investimentos imobiliários. Mas sempre com planejamento e conhecimento.

4. Educação financeira contínua entre seus hábitos

Quem pensa que sucesso financeiro é só sobre ganhar dinheiro está enganado. Mas então, o que faz diferença? O conhecimento! Pessoas bem-sucedidas estão sempre aprendendo sobre economia, mercado financeiro e tendências. Elas sabem que estar atualizado faz toda a diferença na tomada de decisões.

5. Planejamento e controle financeiro

Planejar é essencial, mas o que isso significa na prática? Definir um orçamento, organizar os gastos e estabelecer metas claras para o futuro. Pessoas bem-sucedidas dividem suas despesas por categorias e monitoram de perto os ganhos e gastos. Não é questão de viver contando moedas, mas de ter controle sobre as finanças.

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6. Gerenciamento inteligente de dívidas em seus hábitos

Dívidas podem ser grandes vilãs, mas também podem ser usadas a favor do crescimento financeiro. Mas como? Pessoas bem-sucedidas utilizam crédito de forma estratégica, financiando apenas aquilo que trará um retorno real, como educação ou investimentos. E, claro, evitam atrasos e juros abusivos.

7. Diversificação das fontes de renda

Depender de uma única fonte de renda pode ser um risco. Mas então, como garantir estabilidade? Muitas pessoas bem-sucedidas têm outras formas de ganhar dinheiro além do emprego principal, seja por meio de investimentos, negócios paralelos ou rendas passivas.

8. Filantropia e impacto social

Por fim, mas não menos importante, muitas pessoas bem-sucedidas investem parte do seu tempo e dinheiro em causas sociais. Mas por quê? Além de ajudar quem precisa, o engajamento social traz conexões valiosas e fortalece a imagem pessoal e profissional. Sem contar o bem-estar emocional que isso proporciona!

Adotar esses hábitos pode parecer desafiador no início, mas com disciplina e paciência, eles se tornam parte natural da rotina. Mas o mais importante é entender que sucesso não se resume a dinheiro, e sim a um equilíbrio entre finanças, conhecimento e bem-estar. Que tal começar hoje mesmo?

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