Restituição do IRPF 2025: Dicas e Estratégias para Tentar Receber Antes (Dentro das Regras!) – Jornal Contábil

A temporada de declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) 2025, referente aos rendimentos de 2024, chega ao fim, e com ela, cresce a expectativa pela restituição para muitos contribuintes. Naturalmente, surge a dúvida: existe alguma forma de receber esse dinheiro de volta mais cedo? Embora não haja fórmulas mágicas, algumas ações e o entendimento do processo podem, sim, influenciar a ordem dos pagamentos, sempre dentro das regras estabelecidas pela Receita Federal.

Entendendo a Fila da Restituição: Os Grupos Prioritários

Antes de mais nada, é crucial saber que a Receita Federal define uma ordem de prioridade para o pagamento das restituições. Ou seja, alguns grupos de contribuintes legalmente recebem antes dos demais. São eles:

  1. Idosos com 80 anos ou mais.
  2. Idosos com idade entre 60 e 79 anos.
  3. Contribuintes com alguma deficiência física ou mental, ou moléstia grave.
  4. Contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério.  
  5. Contribuintes que utilizaram a declaração pré-preenchida e/ou optaram por receber a restituição via Pix (utilizando o CPF como chave).  

Após esses grupos, a ordem geralmente segue a data de entrega da declaração correta (sem pendências).

[💡 Insight Importante: Estar em um grupo prioritário é o principal fator para receber a restituição nos primeiros lotes. Para os demais, a data de entrega da declaração correta ganha relevância.]

Estratégias Legítimas para Agilizar (ou Não Atrasar) Sua Restituição

Mesmo que você não se enquadre nos grupos prioritários legais, algumas atitudes podem ajudar a não ficar no fim da fila ou, pior, ter o pagamento atrasado.

1. Entregue a Declaração o Quanto Antes (Mas com Cuidado!)

Para quem não está nos grupos de prioridade legal, entregar a declaração logo no início do prazo pode aumentar as chances de ser incluído nos lotes intermediários de restituição, desde que a declaração não caia na malha fina. No entanto, a pressa não pode ser inimiga da perfeição. Uma declaração enviada rapidamente, mas com erros, certamente atrasará sua restituição.

2. Opte pela Declaração Pré-Preenchida

Utilizar a declaração pré-preenchida, disponibilizada pela Receita Federal, é uma das formas de ganhar prioridade (após os grupos legais). Além disso, ela reduz significativamente as chances de erros por omissão de informações, pois já traz diversos dados informados por terceiros (empresas, bancos, médicos, etc.). Contudo, a conferência de todos os dados é indispensável.

3. Escolha Receber por Pix (Chave CPF)

Indicar o Pix, utilizando seu CPF como chave, para receber a restituição também é um critério de priorização. Ademais, é uma forma rápida e segura de receber o valor, evitando problemas com dados bancários incorretos.

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4. Revise Tudo com Máxima Atenção: Fuja da Malha Fina!

Este é, talvez, o ponto mais crucial. Cair na malha fina é o principal motivo de atraso na restituição. Portanto, revise cada informação com cuidado: rendimentos, despesas médicas, dados de dependentes, informações de bens e direitos. Qualquer inconsistência pode reter sua declaração. Se necessário, busque o auxílio de um contador.

5. Mantenha Seus Dados Bancários Corretos e Atualizados

Caso não opte pelo Pix, certifique-se de que os dados da conta bancária informada para crédito da restituição estão corretos e que a conta está ativa. Erros aqui podem fazer com que o dinheiro volte e você precise reagendar o pagamento.

[🤔 Para Refletir: Você já revisou sua declaração deste ano ou dos anos anteriores procurando por pequenos erros que poderiam ter levado à malha fina? Que tal criar um checklist pessoal para a próxima?]

Mitos e Verdades: O que NÃO Acelera Sua Restituição

É importante desmistificar algumas ideias que circulam por aí:

  • Declarar um valor menor de imposto a restituir: Não influencia a velocidade. A Receita processa com base nas regras e na disponibilidade de caixa.
  • Pagar um DARF com valor simbólico: Totalmente ineficaz e sem fundamento.
  • Usar “macetes” ou programas não oficiais: Perigoso! Pode levar a erros graves, malha fina e até mesmo fraudes. Utilize sempre os canais oficiais da Receita Federal.

De Olho no Pagamento: Como Consultar Sua Restituição

Após entregar a declaração, você pode acompanhar o status e a liberação dos lotes de restituição diretamente nos canais da Receita Federal:

  • Site oficial da Receita Federal (serviço “Meu Imposto de Renda”).
  • Aplicativo “Meu Imposto de Renda”.

A Receita geralmente libera a consulta a cada lote alguns dias antes da data do pagamento.

Resumo para Receber sua Restituição do IRPF sem Dores de Cabeça

  • Conheça as Prioridades: Saiba se você se encaixa nos grupos que recebem primeiro.
  • Pré-Preenchida e Pix: Utilizar essas opções pode te colocar à frente na fila (após prioridades legais).
  • Evite a Malha Fina: A revisão cuidadosa da sua declaração é a melhor estratégia contra atrasos.
  • Dados Corretos: Informações bancárias precisas são essenciais.
  • Consulte os Lotes: Acompanhe o status da sua restituição nos canais oficiais.

Quiz Rápido: Mitos e Verdades da Restituição

  1. Entregar a declaração do IRPF no primeiro dia do prazo garante que receberei no primeiro lote, mesmo não sendo de grupo prioritário?
    • a) Sim, a data de entrega é o único critério para não prioritários.
    • b) Não necessariamente, pois os grupos prioritários legais vêm antes, e a declaração precisa estar correta.
    • c) Sim, desde que eu indique restituição via Pix.

    (Resposta: b)

  2. Qual das seguintes ações é uma estratégia válida e recomendada para tentar receber a restituição do IRPF mais cedo (dentro das regras)?
    • a) Informar um valor de restituição um pouco menor para chamar menos atenção.
    • b) Utilizar a declaração pré-preenchida e optar pelo recebimento via Pix (CPF).
    • c) Pagar uma pequena guia DARF adicional para “acelerar” o processamento.

    (Resposta: b)

Planejamento e Paciência: Seus Aliados Pós-Declaração

A ansiedade pela restituição é natural, especialmente se você conta com esse dinheiro para algum objetivo específico. No entanto, seguir as boas práticas na hora de declarar e entender o processo da Receita Federal são os melhores caminhos para um desfecho tranquilo e, quem sabe, um pouco mais rápido.

[➡️ Ação Imediata: Se você já entregou sua declaração, acesse o portal e-CAC da Receita Federal e verifique se há alguma pendência (se caiu na malha fina). Se ainda não entregou e o prazo não acabou, revise-a com atenção antes do envio final!]

[💬 Compartilhe: Você já teve problemas para receber sua restituição do IRPF? Qual dica você daria para outros contribuintes? Deixe seu comentário!]


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Fim da EIRELI, Ascensão da SLU: Desvendando as Siglas para Abrir Sua Empresa Sem Sócio no Brasil – Jornal Contábil

O sonho de abrir o próprio negócio sem a necessidade de sócios sempre movimentou muitos brasileiros. Durante anos, a Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI) surgiu como uma opção. No entanto, o cenário mudou significativamente em agosto de 2021. A EIRELI foi extinta, dando lugar à Sociedade Limitada Unipessoal (SLU), uma alternativa que busca mais acessibilidade e proteção ao empreendedor individual. Entender essa transição e as características de cada formato jurídico disponível é crucial para quem deseja formalizar suas atividades.

EIRELI: Uma Breve Análise da Opção Extinta

Criada em 2011, a EIRELI foi pensada para o empreendedor que desejava atuar sozinho, mas com um diferencial importante: a separação entre o patrimônio pessoal e o empresarial. Até então, formatos como o Microempreendedor Individual (MEI) ou o Empresário Individual (EI) não ofereciam essa blindagem. Isso significava que, em caso de dívidas ou processos judiciais contra a empresa, os bens pessoais do proprietário poderiam ser utilizados para cobrir os débitos. A EIRELI inovou ao trazer essa responsabilidade limitada.

O Obstáculo do Capital Social

Apesar da vantagem da separação patrimonial, a EIRELI impunha uma exigência considerável: um capital social mínimo de 100 vezes o salário mínimo vigente na época da abertura. Esse valor elevado tornou-se uma barreira, especialmente para pequenos empreendedores sem grande capital inicial. Com o tempo, a procura pela EIRELI diminuiu, pois muitos acabavam buscando sócios apenas para formar uma LTDA, que já oferecia a separação patrimonial sem essa exigência de capital tão alta para o sócio individual.

SLU (Sociedade Limitada Unipessoal): A Sucessora Mais Acessível

Com a EIRELI perdendo força, a necessidade de um formato jurídico individual com responsabilidade limitada e menos oneroso persistiu. Foi nesse contexto que, através da Lei 14.195/2021, surgiu a SLU.

Características e Vantagens da SLU

A Sociedade Limitada Unipessoal é, essencialmente, uma variação da tradicional Sociedade Limitada (LTDA), mas constituída por um único proprietário. Suas principais vantagens são:

  • Sem Capital Social Mínimo: Diferentemente da EIRELI, não há exigência de um valor mínimo para integralizar o capital social.
  • Responsabilidade Limitada: O patrimônio pessoal do titular é separado do patrimônio da empresa. A responsabilidade do proprietário fica limitada ao valor do capital social integralizado.
  • Amplitude de Atividades: Permite um escopo maior de atividades em comparação com o MEI ou o EI.
  • Requisitos: Para abrir uma SLU, é preciso ser maior de 18 anos ou legalmente emancipado.

Transição Automática das EIRELIs

As empresas que operavam como EIRELI não precisaram tomar nenhuma ação específica. Com a entrada em vigor da lei, todas as EIRELIs existentes foram automaticamente transformadas em SLU. O Departamento Nacional de Registro Empresarial e Integração (DREI) orientou as Juntas Comerciais sobre os procedimentos, e a razão social dessas empresas passou a adotar a terminação “LTDA”.

[💡 Ponto Crucial: A SLU modernizou a abertura de empresas individuais com responsabilidade limitada, eliminando a barreira do alto capital social que existia na EIRELI.]

Descomplicando a Sopa de Siglas: MEI, EI, LTDA e Mais

É comum a confusão entre os diversos formatos jurídicos e classificações de porte empresarial no Brasil. Vamos entender as principais.

MEI (Microempreendedor Individual)

O MEI é o formato mais simples e acessível. Seu objetivo principal foi formalizar milhões de trabalhadores autônomos, garantindo acesso a benefícios previdenciários.

  • Faturamento Limite: Atualmente, R$ 81 mil ao ano (ou R$ 6.750 mensais para empresas com menos de um ano).
  • Atividades Permitidas: Há uma lista específica no Portal do Empreendedor. Atividades regulamentadas por conselhos de classe (médicos, advogados, etc.) não se enquadram.
  • Responsabilidade: Não há separação entre patrimônio pessoal e empresarial.
  • Vantagens: Abertura facilitada, carga tributária reduzida (Simples Nacional), não obriga a ter contador.

EI (Empresário Individual)

Ao lado do MEI e da SLU, o EI é outra opção para quem empreende sozinho.

  • Responsabilidade: Assim como o MEI, não há separação patrimonial. Os bens do titular e da empresa se confundem.
  • Funcionários: Diferentemente do MEI (que permite apenas um), não há limite para contratação de funcionários.
  • Restrições: É preciso ter mais de 18 anos (ou ser emancipado), não participar de outra empresa e não exercer atividades regulamentadas ou que constem em lista de restrições específicas.

LTDA (Sociedade Limitada)

Originalmente, exigia no mínimo dois sócios. Com a criação da SLU, essa regra foi flexibilizada para o empreendedor individual.

  • Sócios: A LTDA tradicional possui, no mínimo, dois sócios. A SLU é a LTDA de um sócio só.
  • Responsabilidade: Separação entre o patrimônio dos sócios e o da empresa. A responsabilidade de cada sócio é limitada ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social.
  • Contabilidade: Obrigatória.

Comparativo Rápido (Formatos Unipessoais e LTDA):

Característica MEI EI SLU LTDA (Tradicional)
Nº de Titulares/Sócios 1 1 1 Mínimo 2
Responsabilidade Ilimitada (PF e PJ se confundem) Ilimitada (PF e PJ se confundem) Limitada ao capital social integralizado Limitada ao capital social integralizado
Capital Social Mínimo Não exige Não exige Não exige Não exige
Limite Faturamento Anual (para tipo jurídico) R$ 81 mil Não há (mas define porte: ME/EPP) Não há (mas define porte: ME/EPP) Não há (mas define porte: ME/EPP)
Atividades Restritas Sim (lista específica; não regulamentadas) Sim (atividades regulamentadas) Menos restrições que MEI/EI Poucas restrições gerais
Separação Patrimonial Não Não Sim Sim

[🤔 Qual o seu caso? Analisar o tipo de atividade, a previsão de faturamento e a necessidade de proteger seu patrimônio pessoal são passos iniciais para escolher o formato jurídico ideal.]

O Porte da Empresa: Distinguindo ME e EPP

Além do formato jurídico, as empresas são classificadas pelo porte, principalmente com base no faturamento bruto anual.

Microempresa (ME)

Uma ME é aquela com faturamento bruto anual de até R$ 360 mil. Esse enquadramento pode abranger diversos formatos jurídicos (EI, SLU, LTDA) e permite a opção por diferentes regimes tributários, sendo o Simples Nacional frequentemente o mais vantajoso, respeitadas as particularidades.

Empresa de Pequeno Porte (EPP)

Logo acima da ME, está a EPP, com faturamento anual entre R$ 360 mil e R$ 4,8 milhões. Assim como a ME, pode englobar diferentes naturezas jurídicas e regimes tributários.

É fundamental contar com um planejamento tributário, idealmente elaborado por um contador, para escolher o regime mais adequado (Simples Nacional, Lucro Presumido, Lucro Real) considerando as especificidades de cada negócio, seja ME ou EPP.

Leia Mais

Decifrando as Siglas: Seus Pontos de Partida

  • EIRELI: Extinta. Era individual com responsabilidade limitada, mas exigia alto capital social.
  • SLU: A substituta da EIRELI. Individual, responsabilidade limitada, sem capital mínimo. É uma LTDA de um sócio.
  • MEI: O mais simples. Individual, faturamento limitado, responsabilidade ilimitada, atividades restritas.
  • EI: Individual, sem limite de faturamento para o tipo (mas define porte), responsabilidade ilimitada.
  • LTDA: Para sociedades com dois ou mais sócios, com responsabilidade limitada.
  • ME/EPP: Classificações de porte baseadas no faturamento, não são tipos jurídicos em si.

Quiz Rápido: Teste seu Conhecimento Empresarial

  1. Qual a principal vantagem da SLU em relação à extinta EIRELI?
    • a) Permite ter mais de um funcionário.
    • b) Não exige capital social mínimo e mantém a responsabilidade limitada.
    • c) Oferece um limite de faturamento anual maior.

    (Resposta: b)

  2. Um médico que deseja abrir sua clínica sozinho, protegendo seu patrimônio pessoal, qual formato jurídico seria mais indicado entre as opções discutidas?
    • a) MEI, pela simplicidade.
    • b) EI, por não ter limite de faturamento.
    • c) SLU, por permitir atividades regulamentadas e oferecer responsabilidade limitada.

    (Resposta: c)

Formalize seu Sonho: Próximos Passos

Escolher o formato jurídico e o enquadramento de porte corretos é um passo decisivo para o sucesso e a segurança do seu empreendimento.

[➡️ Ação Recomendada: Se você está pensando em abrir uma empresa ou reavaliar a estrutura da sua atual, liste suas prioridades: proteção patrimonial, tipo de atividade, previsão de faturamento, necessidade de sócios. Com essa lista, converse com um contador!]

[💬 Compartilhe Sua Jornada: Qual foi sua maior dúvida ao escolher o tipo jurídico da sua empresa? Sua experiência pode ajudar outros empreendedores! Deixe seu comentário.]


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Perícia Judicial Contábil: Carreira Promissora para Contadores em São José/SC e Região – Jornal Contábil

Em São José/SC e região metropolitana de Florianópolis, esta especialização tem ganhado destaque significativo nos últimos anos, abrindo portas para contadores que desejam aplicar seus conhecimentos técnicos no ambiente jurídico.

O trabalho pericial contábil é fundamental para o sistema judiciário brasileiro, auxiliando magistrados em decisões que envolvem questões financeiras complexas. Para os profissionais que atuam nesta área, as oportunidades são vastas e os benefícios, consideráveis.

O Papel Estratégico do Perito Contábil no Judiciário

O perito contábil judicial atua como um verdadeiro tradutor da linguagem financeira para o universo jurídico. 

Sua função primordial é analisar, interpretar e apresentar evidências contábeis de forma clara e objetiva, permitindo que juízes tomem decisões mais precisas em processos que envolvem questões patrimoniais.

Principais Atribuições do Perito Contábil

  • Realização de cálculos complexos em processos de revisão de contrato
  • Avaliação de patrimônio em casos de divórcio e separação
  • Análise de documentação contábil em litígios empresariais
  • Verificação de irregularidades em demonstrações financeiras
  • Elaboração de laudos técnicos com parecer especializado
  • Assessoria em processos de constituição de holding familiar

“O perito contábil judicial é um profissional que precisa dominar não apenas a contabilidade, mas também entender profundamente o funcionamento do sistema jurídico”, explica Evandro Correia Silva, especialista da Nero Perícias, empresa referência em serviços periciais no país.

Formação e Requisitos para Atuar como Perito Judicial

Para ingressar nesta carreira promissora, o contador precisa atender a alguns requisitos específicos que garantem sua capacidade técnica e credibilidade perante o judiciário.

Qualificações Necessárias

  1. Graduação em Ciências Contábeis
  2. Registro ativo no Conselho Regional de Contabilidade (CRC)
  3. Conhecimentos específicos em direito processual
  4. Experiência comprovada em contabilidade
  5. Cadastro no sistema de peritos do tribunal de justiça local

Além da formação básica, investir em especializações e cursos complementares pode ser um diferencial competitivo importante. Muitos profissionais bem-sucedidos em São José/SC e Florianópolis buscam aprimoramento constante através de pós-graduações em áreas como perícia contábil, auditoria e direito tributário.

Mercado de Trabalho e Remuneração na Região

O mercado para peritos contábeis judiciais em Santa Catarina, especialmente na região de São José e Florianópolis, tem se mostrado bastante aquecido. A judicialização crescente de questões empresariais e patrimoniais amplia a demanda por estes profissionais especializados.

De acordo com um estudo detalhado sobre o salário de um perito judicial, os valores podem variar significativamente dependendo da complexidade do caso, da especialização do profissional e da região de atuação. Em Santa Catarina, particularmente em comarcas como São José, os honorários tendem a ser atrativos, especialmente para peritos que conseguem construir uma reputação sólida.

Fatores que Influenciam a Remuneração

  • Complexidade técnica do processo
  • Experiência e especialização do perito
  • Volume de documentos a serem analisados
  • Prazo estabelecido pelo juízo
  • Valor da causa em questão
  • Reputação profissional no mercado

Vantagens da Carreira de Perito Judicial em São José/SC

A atuação como perito judicial contábil oferece diversas vantagens para profissionais da contabilidade que buscam novos desafios e oportunidades de crescimento profissional.

Benefícios da Especialização em Perícia Contábil

  • Flexibilidade de horários: possibilidade de conciliar com outras atividades profissionais
  • Atendimento online: facilidade para realizar consultoria e orientação remotamente
  • Complementação de renda: excelente opção para incrementar os ganhos mensais
  • Networking qualificado: contato direto com advogados e magistrados
  • Reconhecimento profissional: destaque no mercado contábil regional
  • Desenvolvimento técnico: aprimoramento constante em áreas especializadas

Para os contadores de São José/SC e região metropolitana de Florianópolis, a perícia judicial representa uma excelente oportunidade de diversificação profissional, permitindo aplicar conhecimentos técnicos em um ambiente desafiador e recompensador.

Como Iniciar na Carreira de Perícia Judicial em Santa Catarina

O ingresso na carreira de perito judicial contábil requer planejamento e ações estratégicas. Profissionais de São José/SC e região podem seguir alguns passos fundamentais para estabelecer-se neste mercado.

Passos Práticos para Novos Peritos

  1. Cadastramento nos tribunais: realizar o cadastro no sistema AJG (Assistência Judiciária Gratuita) do TJ-SC
  2. Networking com advogados: estabelecer contatos com escritórios de advocacia em Barreiros e região
  3. Especialização contínua: investir em cursos específicos sobre perícia judicial
  4. Participação em associações: integrar grupos profissionais relacionados à perícia
  5. Marketing profissional: desenvolver presença online destacando a especialização em perícia
  6. Primeiros trabalhos: aceitar nomeações mesmo em casos menos complexos para ganhar experiência

A construção de uma carreira sólida como perito judicial contábil em São José/SC demanda dedicação e investimento em qualificação, mas os resultados podem ser extremamente compensadores tanto em termos financeiros quanto de satisfação profissional.

Desafios e Perspectivas Futuras

Como toda especialização profissional, a perícia judicial contábil apresenta desafios específicos que precisam ser considerados por quem deseja ingressar nesta área. 

Entretanto, as perspectivas futuras são bastante promissoras, especialmente considerando as transformações digitais e a crescente complexidade das relações econômicas.

Principais Desafios

  • Necessidade de atualização constante sobre legislação e normas contábeis
  • Prazos judiciais rigorosos que exigem disciplina e organização
  • Responsabilidade técnica e ética elevada
  • Concorrência crescente, especialmente em centros urbanos maiores

Apesar dos desafios, os profissionais que conseguem se estabelecer como referência em perícia contábil judicial em São José/SC e região encontram um campo fértil para desenvolvimento profissional e reconhecimento no mercado.

A demanda por atendimento especializado e consultoria em casos complexos continua crescendo, e os contadores que investem nesta especialização estão bem posicionados para aproveitar estas oportunidades.

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Como o contador pode alavancar a micro e pequena empresa? – Jornal Contábil

Você é um pequeno empreendedor, trabalhador autônomo ou começou sua empresa agora e quer ter mais controle sobre as finanças do seu negócio? Você sabe o que é a contabilidade de uma empresa e como ela pode te ajudar a gerir melhor o seu negócio? 

Pois, entenda que a contabilidade é o pilar que sustenta tudo o que uma micro ou pequena empresa pretende desenvolver, desde produtos ou serviços, até suas estratégias. Você pode até entender que isso seja um exagero, todavia saiba que investir em uma boa gestão contábil é um dos fatores primordiais para alcançar o sucesso do negócio.

Acompanhe a leitura e saiba mais sobre essa importante parceria.

O que é a contabilidade de uma empresa?

A contabilidade de uma empresa é o conjunto de atividades que envolve o registro, a análise e a interpretação dos fatos econômicos e financeiros que ocorrem na organização. 

A contabilidade de uma empresa tem como objetivo fornecer informações úteis para a tomada de decisões dos gestores, dos sócios, dos investidores, dos fornecedores, dos clientes, dos funcionários e do governo. 

Nesse sentido, a contabilidade de uma empresa pode ser dividida em diferentes ramos, como:

  • Contabilidade gerencial: voltada para o planejamento e o controle interno da gestão empresarial;
  • Contabilidade financeira: voltada para a elaboração e a divulgação das demonstrações contábeis externas, como o balanço patrimonial e a demonstração de resultado do exercício; 
  • Contabilidade fiscal: voltada para o cumprimento das obrigações tributárias e fiscais da empresa perante os órgãos públicos;
  • Contabilidade de custos: voltada para o cálculo e a análise dos custos dos produtos ou serviços oferecidos pela empresa;
  • Contabilidade social: voltada para a mensuração e a divulgação dos impactos sociais e ambientais das atividades da empresa.

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Toda pequena empresa deve ter uma contabilidade?

Toda pequena empresa deve ter uma contabilidade, pois ela é obrigatória por lei e essencial para a gestão do negócio. Todavia, quem é MEI não tem essa obrigação legal, mas deveria pensar neste assunto.

Não é apenas uma questão burocrática, mas sim uma forma de garantir a legalidade, a transparência e a sustentabilidade da empresa. Além disso, ela oferece diversos benefícios para as micro e pequenas empresas, como veremos a seguir.

Qual a importância da contabilidade para as micro e pequenas empresas?

A contabilidade para pequenas empresas têm uma grande importância para o sucesso do negócio. Veja alguns dos benefícios que ela pode trazer a seguir.

1 -Escrituração contábil

É o registro de todas as operações financeiras da empresa, que serve como base para a elaboração dos relatórios e demonstrações contábeis.

A escrituração contábil é essencial para comprovar a existência e a regularidade da empresa perante os órgãos públicos, os bancos, os fornecedores, os clientes e os investidores.

2 – Cumprimento de obrigações tributárias e fiscais

Calcula e recolhe os impostos devidos pela empresa, bem como emitir as notas fiscais e entregar as declarações exigidas pelo governo.

A contabilidade também ajuda a escolher o regime tributário mais adequado para o negócio, evitando o pagamento de impostos indevidos ou em excesso.

3 – Folha de pagamento e pró-labore

Elabora a folha de pagamento dos funcionários, calculando os salários, os encargos sociais, os benefícios e os descontos. A contabilidade também calcula o pró-labore dos sócios ou administradores, que é a remuneração pelo trabalho realizado na empresa.

4 – Apoio à gestão financeira empresarial

Fornece informações valiosas para a gestão financeira da empresa, como o fluxo de caixa, o balanço patrimonial, a DRE, o capital de giro, entre outros.

Esses dados permitem analisar a saúde financeira do negócio, identificar problemas, oportunidades e soluções, planejar o orçamento e definir metas e estratégias.

Leia também: Segredo do sucesso do MEI é ter uma contabilidade como parceira. Confira!

Quais as vantagens de ter uma contabilidade para micro e pequena empresa?

Ter uma contabilidade para pequenas empresas traz diversas vantagens, tais como:

  • Maior controle sobre as finanças da empresa, evitando surpresas desagradáveis, como falta de caixa, endividamento ou inadimplência.
  • Maior segurança jurídica e fiscal, evitando multas, penalidades ou processos por descumprimento das normas legais.
  • Maior credibilidade e confiança perante o mercado, facilitando o acesso a crédito, financiamento, parcerias e investimentos.
  • Maior eficiência e produtividade na gestão do negócio, reduzindo custos, desperdícios e erros.
  • Maior lucratividade e competitividade no mercado, aumentando as receitas, reduzindo as despesas e melhorando a qualidade dos produtos ou serviços.

Conclusão

A contabilidade para pequenas empresas é uma ferramenta indispensável para o sucesso do negócio. Ela permite registrar, analisar e interpretar as informações financeiras da empresa, facilitando a tomada de decisões e o planejamento estratégico. 

Além disso, ela também contribui para o cumprimento das obrigações legais, a redução de custos empresariais, a gestão do fluxo de caixa e a obtenção de crédito. 

Para fazer uma boa contabilidade para pequenas empresas, é preciso contar com o apoio de um contador qualificado e experiente, que possa orientar o empresário sobre as melhores práticas e soluções para o seu negócio. 

Em resumo, o contador desempenha um papel crucial como parceiro estratégico no crescimento dos negócios, fornecendo suporte financeiro, orientação especializada e insights valiosos que ajudam a empresa a alcançar seu pleno potencial. 

Ao aproveitar a expertise e orientação de um contador qualificado, as empresas podem navegar com sucesso pelos desafios financeiros e alcançar novos patamares de sucesso e sustentabilidade.

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No controle do seu CNPJ: entenda o Anexo III do Simples Nacional com linguagem simples e direta! – Jornal Contábil

Você conhece o Anexo III do Simples Nacional, quais empresas devem seguir e quais as alíquotas para 2025?

No sistema tributário brasileiro, as empresas prestadoras de serviço devem observar as alíquotas de recolhimento definidas no Anexo III do Simples Nacional. Do mesmo modo, devem estar atentas à incidência do Fator R.

Para te ajudar em mais uma questão do Simples Nacional, hoje a equipe do Jornal Contábil retirou algumas informações do artigo da  é-Simples Auditoria Eletrônica, empresa especialista no Simples Nacional e vamos te ajudar a entender mais sobre a Anexo III do Simples Nacional e saber como podemos ajudar nossos clientes optantes por esse regime!

O artigo da é-Simples Auditoria Eletrônica diz:

1. O que é o Anexo III do Simples Nacional?

De acordo com o Blog da é-Simples Auditoria: ”O Anexo III do Simples Nacional é uma tabela usada para calcular os impostos de empresas de pequenos e médios portes que prestam determinados tipos de serviços. Nesse regime, o cálculo do imposto é simplificado e as alíquotas variam conforme a receita bruta anual da empresa.

O Anexo III determina as alíquotas tributárias aplicáveis às empresas prestadoras de serviços. Aliás, que optam pelo regime tributário simplificado do Simples Nacional.

Existem três regimes tributários no Brasil: Lucro Real, Lucro Presumido e Simples Nacional. Assim, cada qual apresenta seu próprio funcionamento, percentual de alíquotas incidentes e tributos específicos.

O Simples Nacional se destina, especialmente, às Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP). Pois estabelece limites de receita bruta que tais empresas devem respeitar, sendo de no máximo R$4,8 milhões para EPPs e MEs.

Desse modo, se regulam as obrigações tributárias, os anexos do Simples Nacional. Como o Anexo III, que apresenta alíquotas específicas conforme o setor econômico que a empresa opera, sendo essa uma característica chave do sistema tributário simplificado.

Especificamente para o Anexo III as empresas também devem se atentar à aplicação do Fator R. Confira a seguir a relação entre este cálculo e a sua importância para os negócios.”

2. O que é o Fator R e qual a sua relação com o Anexo III?

De acordo com o Blog da é-Simples Auditoria: “O Fator R no Simples Nacional é um cálculo que utilizamos para determinar em qual anexo da Lei Complementar n° 123/2006 a empresa deve ser tributada, conforme a sua folha de pagamento. A depender do resultado, enquadram-se as atividades no Anexo III ou Anexo V.

Para isso, os contadores analisam e avaliam a relação entre folha de pagamento e receita bruta anual, identificando a relação percentual e estabelecendo a alíquota correta de recolhimento.

Nesse sentido, se a relação:

  • Total da folha de pagamento / Receita Bruta Anual for igual ou superior a 28% (0,28), a empresa será tributada conforme o Anexo III
  • Total da folha de pagamento / Receita Bruta Anual for inferior a 28% (0,28), a empresa será tributada segundo o Anexo V.”

3. Quais empresas se enquadram no Anexo III?

Segundo o Blog da é-Simples Auditoria: ”O Anexo III da Lei Complementar n° 123/2006 engloba empresas prestadoras de serviços e que, convencionalmente, não desempenham atividades complexas que envolvam um número expressivo de profissionais.

Desse modo, de acordo com o art.18, § 5⁠º-B e C, alguns exemplos de empresas são:

  • Escolas, Instituições de ensino básico, técnico e profissionalizante;
  • Manutenção e reparos;
  • Agências de viagem;
  • Agências Lotéricas;
  • Transporte municipal de passageiros;
  • Escritórios de serviços contábeis;
  • Produtoras de Cultura e Artes;
  • Arquitetura e Urbanismo;
  • Clínicas médicas;
  • Consultórios odontológicos e prótese dentária
  • Consultórios de psicologia, psicanálise, terapia, acupuntura e nutrição.

Aproveite e saiba também quais empresas se enquadram no Anexo I do Simples Nacional!”

Como saber se sua empresa está no Anexo III?

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Informações retiradas do Blog da é-Simples Auditoria. Artigo “Anexo III do Simples Nacional: Guia Completo e Atualizado 2025”. Disponível em: Por Leonel Monteiro em 16/09/2024.

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Publicação do programa EFD ICMS IPI versão 5.0.3  – Jornal Contábil

O EFD ICMS IPI (Escrituração Fiscal Digital ICMS IPI), ou como é conhecido o SPED Fiscal, é um documento eletrônico que deve ser entregue mensalmente ao governo, pelas empresas contribuintes.

Com a criação do SPED Fiscal, foi excluída a necessidade de um documento físico, o que diminuiu o tempo de entrega e custos de armazenamento para os contribuintes, além de proporcionar mais segurança para a fiscalização do governo.

Leia também:

Versão 5.0.3 publicada

Foi disponibilizada a versão 5.0.3 do PVA EFD ICMS IPI, com as seguintes alterações:

– Correção para uso concomitante do PVA da EFD ICMS IPI com o PGE da EFD-Contribuições

– Atualização da funcionalidade de pré-validação para evitar travamentos.

Download através deste link

Quem deve fazer essa escrituração?

A Escrituração Fiscal Digital – EFD ICMS IPI é parte integrante do projeto SPED (Sistema Público de Escrituração Digital), que busca promover a integração dos fiscos federal, estaduais e do Distrito Federal através de arquivos digitais. 

A EFD é de uso obrigatório para todos os contribuintes do ICMS ou do IPI, podendo os mesmos serem dispensados desta obrigação, desde que a dispensa seja autorizada pelo fisco da unidade federada do contribuinte e pela Secretaria da Receita Federal do Brasil.

Essa transmissão mensal tem a finalidade de apontar as movimentações sobre os impostos de ICMS e IPI sob o período condizente ao mês anterior, o qual geralmente viabiliza o dia 20 do mês subsequente como a data-limite para transmissão.

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Autor: Ana Luzia RodriguesAutor: Ana Luzia Rodrigues


Formada em jornalismo há mais de 30 anos, já passou por diversas redações dos jornais do interior onde ocupou cargos como repórter e editora-chefe. Também já foi assessora de imprensa da Câmara Municipal de Teresópolis. Atuante no Jornal Contábil desde 2021.


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PIS/Pasep 2025: nascidos em maio e junho recebem o abono dia 15 – Jornal Contábil

Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), milhões de trabalhadores começam a receber o pagamento do abono salarial do 4º lote do PIS/PASEP na próxima quinta-feira, dia 15 de maio, para os nascidos em maio e junho.

Ao todo, a Caixa Econômica Federal liberará R$ 4,45 bilhões neste mês. Aprovado no fim do ano passado, o calendário de liberações segue o mês de nascimento do trabalhador, no caso do PIS, ou o número final de inscrição do Pasep. Os pagamentos ocorrem de 15 de fevereiro a 15 de agosto.

Neste ano, cerca de R$ 27 bilhões poderão ter saque. Segundo o Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat), o abono salarial de 2024 será pago a 24,87 milhões de trabalhadores em todo o país. 

Desse total, 21,98 milhões são da iniciativa privada e receberão o abono do PIS e 2,89 milhões de servidores públicos, empregados de estatais e militares têm direito ao Pasep.

Quem tem direito ao PIS/Pasep 2025?

Para ter direito ao abono salarial é necessário atender a alguns requisitos específicos:

  1. Ter trabalhado com carteira assinada por pelo menos 30 dias em 2023
  2. Ter recebido, em média, até dois salários mínimos mensais
  3. Estar inscrito no PIS/Pasep há no mínimo cinco anos
  4. Ter seus dados corretamente informados pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) ou no eSocial

Estes critérios garantem que o benefício chegue àqueles que realmente necessitam do apoio financeiro adicional. É importante que os trabalhadores verifiquem se atendem a todas essas condições antes de contar com o recebimento do abono.

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Como consultar o direito ao benefício?

A ansiedade para saber se tem direito ao pagamento do PIS/Pasep  2025 é compreensível. Felizmente, o governo disponibiliza várias formas de consulta:

  • Aplicativo da Carteira de Trabalho Digital
  • Portal Gov.br
  • Central de Atendimento Alô Trabalho (telefone 158)
  • Unidades das Superintendências Regionais do Trabalho

Para utilizar o aplicativo da Carteira de Trabalho Digital, é necessário atualizá-lo, entrar na seção “Benefícios”, escolher a opção “Abono Salarial” e então clicar em “Pagamentos”. Lá, você encontrará informações sobre valor, data e banco de recebimento.

A Central Alô Trabalho oferece atendimento gratuito das 7h às 22h, de segunda a sábado, facilitando o acesso à informação para aqueles que preferem o contato telefônico.

Calendário completo de pagamentos

O  calendário de pagamento do PIS/Pasep 2025 foi estruturado para distribuir os benefícios de forma organizada ao longo do ano. Confira as datas:

Mês de Nascimento Data de Pagamento
Janeiro 17 de fevereiro
Fevereiro 17 de março
Março e Abril 15 de abril
Maio e Junho 15 de maio
Julho e Agosto 16 de junho
Setembro e Outubro 16 de julho
Novembro e Dezembro 15 de agosto

É fundamental anotar a data correspondente ao seu mês de nascimento para não perder o prazo. O último lote terá liberação em agosto, mas os valores ficarão disponíveis para saque até 29 de dezembro de 2025.

Valor do PIS/Pasep 2025

O valor do abono salarial depende do tempo de trabalho em 2023. O benefício pode chegar até o valor de um salário mínimo, que em 2025 será de R$ 1.518. Para quem trabalhou por menos tempo, o valor é proporcional, podendo variar de R$ 127,00 a R$ 1.518..

Esta variação no pagamento do PIS/Pasep 2025 reflete o princípio de que o benefício deve ser proporcional à contribuição do trabalhador ao longo do ano-base. Assim, quanto mais meses trabalhados, maior será o valor recebido.

Leia também: MEI tem direito a abono salarial d PIS e PASEP em 2025?

Como receber o PIS/Pasep

O processo de recebimento do pagamento do PIS/Pasep 2025 varia conforme o banco responsável:

  • O PIS, destinado aos trabalhadores de empresas privadas, é pago pela Caixa Econômica Federal.
  • Já o Pasep, para servidores públicos, é pago pelo Banco do Brasil.

A Caixa prioriza o crédito em conta corrente, mas também permite o saque em agências, lotéricas e terminais de autoatendimento. O Banco do Brasil, por sua vez, realiza o pagamento preferencialmente via crédito em conta, Pix ou TED, oferecendo ainda a opção de atendimento presencial nas agências.

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Cibersegurança na era digital: a confiança como pilar – Jornal Contábil

A digitalização avança a passos largos e, com cada avanço, surgem novos desafios. O risco cibernético e as ameaças digitais evoluem constantemente com novas táticas impulsionadas por inteligência artificial e redes criminosas sofisticadas, colocando em risco a confiança, o crescimento e a segurança do ecossistema digital. Não se trata apenas de proteger transações, mas de assegurar cada interação. Sem confiança, a digitalização não pode prosperar.

Cibersegurança: um desafio global em crescimento

Os cibercriminosos encontraram na IA uma ferramenta poderosa para sofisticar seus ataques. Deepfakes, phishing automatizado e fraudes em grande escala tornam o crime organizado digital não apenas mais eficaz, mas também mais difícil de rastrear. Os números são alarmantes:

  • Em 2023, as perdas por fraudes online alcançaram 1 trilhão de dólares em todo o mundo.
  • Estima-se que o custo do cibercrime mundial chegue a 14 trilhões de dólares até 2028, o que o tornaria a terceira maior economia do mundo.
  • As fraudes continuam sendo uma ameaça significativa e crescente, com quase metade dos consumidores globais sofrendo pelo menos uma tentativa por semana.
  • Segundo a empresa de cibersegurança Cybersecurity Ventures, o custo global dos ciberataques em 2023 foi de 6 trilhões de dólares, e a previsão é que esse número aumente para 10 trilhões em 2025.
  • Na América Latina, vazamentos e violações de dados atingiram um custo médio de 2,46 milhões de dólares — um recorde histórico para a região e um aumento de 76% desde 2020, segundo o estudo Cost of a Data Breach (America Economia – edição especial sobre Cibersegurança – março de 2024).

Esses dados reforçam a necessidade de uma abordagem mais estratégica em cibersegurança, que permita antecipar ameaças em vez de apenas reagir a elas.

Rumo a um ecossistema digital mais seguro

Na Mastercard, por exemplo, a segurança digital é parte integrante da nossa missão. Para nós, garantir a segurança digital envolve três pilares fundamentais:

  1. Avaliar: Dar visibilidade aos riscos cibernéticos. Soluções como o RiskRecon ajudam empresas e governos a compreender sua exposição ao risco, permitindo o monitoramento constante de vulnerabilidades.
  2. Proteger: Implementar tecnologias avançadas para mitigar ameaças. A IA e o monitoramento em tempo real são ferramentas essenciais para prevenir ataques. Com a Recorded Future, fortalecemos nossa capacidade de inteligência contra ameaças em tempo real. Além disso, soluções como o SafetyNet evitaram perdas de 50 bilhões de dólares por fraudes nos últimos três anos.
  3. Organizar um ecossistema de confiança: A luta contra o cibercrime não pode ser feita isoladamente. São necessárias alianças entre empresas, governos e organizações para compartilhar inteligência e criar padrões de segurança mais robustos.

A capacidade de rastrear padrões de ciberataques globalmente é crucial. Hoje, é possível detectar um ataque no Brasil, rastrear sua movimentação até a Indonésia e analisar sua reincidência na Alemanha. Esse nível de conectividade e análise preditiva é fundamental para antecipar ameaças emergentes e fortalecer a resiliência digital.

A IA como aliada na luta contra fraudes

Enquanto os cibercriminosos usam IA para aprimorar seus ataques, a inteligência artificial tornou-se uma aliada poderosa na segurança digital. Nossas soluções de IA generativa permitiram:

  1. Dobrar a taxa de detecção de cartões comprometidos
  2. Reduzir em 200% os falsos positivos na detecção de fraudes
  3. Aumentar em 300% a velocidade de identificação de comércios em risco

Essas inovações fortalecem a segurança e melhoram a experiência do usuário, reduzindo fricções e aumentando a confiança em cada transação.

Um chamado à ação: a segurança é uma responsabilidade compartilhada

Em um mundo cada vez mais interconectado, a confiança é o ativo mais valioso. Sem segurança, as oportunidades da digitalização podem ser comprometidas. Hoje, mais do que nunca, garantir a segurança do ecossistema digital exige inovação, cooperação e uma abordagem preventiva.

Ana Lucia Magliano é Vice-Presidente Executiva de Serviços, Mastercard América Latina e Caribe



Autor: Carlos Eduardo


Faço parte da equipe de redação e publisher do Jornal Contábil, ajudando na produção e publicação de matérias e notícias para manter os leitores bem informados sobre concursos, legislação e temas do dia a dia.


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Crie Reels, Shorts ou Vídeos Divertidos em Segundos: Imagem para Vídeo com IA para Criadores – Jornal Contábil

De Fotos Estáticas ao Sucesso

Vamos ser sinceros—acompanhar a demanda por conteúdo em vídeo pode ser exaustivo. Seja para criar Reels no Instagram, Shorts no YouTube ou apenas transformar uma foto em algo impactante, fazer vídeos normalmente exige tempo, ferramentas e conhecimento técnico.

É aí que entra a Imagem para Vídeo IA—uma tecnologia poderosa que transforma imagens estáticas em clipes de vídeo dinâmicos, muitas vezes com apenas alguns cliques. Sem experiência em edição? Sem problemas. Essas ferramentas são feitas para criadores que querem resultados rápidos e estão se tornando as queridinhas de influenciadores, marcas e até usuários casuais que querem se destacar online.

O Que é IA de Imagem para Vídeo?

A IA de Imagem para Vídeo é uma forma de inteligência artificial que pega imagens fixas—sim, até aquelas do seu rolo de câmera—e as anima em vídeos. Esses vídeos podem incluir efeitos de movimento, zoom, transições dinâmicas, música, fundos ou até transformações completas de cena.

Muitas plataformas de IA atuais, como Deevid AI, Runway ML e Pika, usam aprendizado profundo e modelos generativos para “imaginar” o movimento com base no conteúdo da imagem. O resultado? Você pode transformar uma selfie em um vídeo de apresentação, o retrato do seu pet em um curta-metragem ou uma foto de produto em um anúncio sofisticado.

Por Que os Criadores Estão Amando Isso

1. Velocidade é Tudo

Com ferramentas de Gerador de Vídeo com IA, você não precisa passar horas editando nem aprender softwares complicados. A maioria das plataformas oferece modelos e predefinições—basta fazer o upload da imagem, ajustar algumas configurações e clicar em “gerar”.

Seja para postar um TikTok diário ou atualizar os stories do Instagram, essa agilidade faz toda a diferença.

2. Sem Necessidade de Equipe de Gravação

Esqueça iluminação, roteiros e gravações. Você pode criar conteúdo do zero usando IA—mesmo que tudo o que tenha seja uma imagem. Perfeito para criadores independentes, empreendedores ou quem trabalha com orçamento limitado.

3. Formatos Prontos para Redes Sociais

Muitas ferramentas geram vídeos em formato vertical (como 9:16), otimizados para TikTok, Reels e Shorts. Algumas já incluem música de fundo, legendas e cortes automáticos para aumentar o engajamento.

4. Criatividade Sem Limites

Quer seu gato dançando em Paris? Ou sua selfie em uma floresta no estilo Ghibli? Com IA de imagem para vídeo, é possível. Dá para experimentar estilos surreais, profissionais, estéticos ou cinematográficos com apenas alguns cliques.

5. Ideal para Criação em Lote

Geradores de vídeo com IA ajudam você a criar conteúdo em massa. Faça upload de 10 imagens de produtos e em poucos minutos você terá 10 vídeos prontos para campanha.

É uma mão na roda para marcas e equipes de marketing.

6. Ótimo para Criadores Discretos

Não quer mostrar seu rosto real ou o ambiente ao redor? Com IA, você pode aparecer online de forma expressiva sem comprometer sua privacidade.

Principais Usos para Criadores

Aqui é onde a IA de imagem para vídeo realmente brilha:

  • Criadores de Conteúdo: Transforme selfies, desenhos ou imagens aleatórias em vídeos cativantes.
  • Influenciadores: Reaproveite fotos antigas para gerar conteúdo novo.
  • Profissionais de Marketing: Faça vídeos promocionais a partir de fotos de produtos.
  • Educadores: Animações explicativas usando ilustrações e diagramas.
  • Artistas e Animadores: Dê movimento a conceitos visuais ou personagens.
  • Lojistas Online: Mostre produtos em movimento usando apenas fotos.

Como Começar (Passo a Passo)

Veja como funciona na maioria das plataformas:

  1. Faça o Upload da Imagem: Escolha uma selfie, foto de produto ou arte gerada por IA.
  2. Escolha um Modelo ou Estilo: Muitos serviços permitem escolher estilos (vlog, cinematográfico, cartoon) ou efeitos específicos (zoom, fala, movimento).
  3. Insira um Prompt (Opcional): Algumas ferramentas aceitam descrição em texto para guiar o estilo, como “um criador de tecnologia falando em frente a um fundo desfocado”.
  4. Clique em Gerar: Espere alguns segundos ou minutos. A maioria processa na nuvem.
  5. Baixe e Compartilhe: O vídeo já sai pronto para redes sociais. É só postar!

Principais Ferramentas Para Testar

Aqui estão algumas plataformas de IA imagem-para-vídeo que se destacam em 2025:

Ferramenta Principais Funcionalidades Melhor Uso
Deevid AI Vídeos estilo Ghibli e templates virais Conteúdo social e storytelling
Runway ML Pincel de movimento, transferência de estilo Profissionais criativos
Pika Labs Animação de cena com IA Curtas experimentais
Kaiber Visuals reativos à música Criadores de clipes musicais
Animoto Templates empresariais com personalização de marca Marketing e anúncios

Considerações Finais: Vale a Pena?

Se você é um criador procurando fazer mais vídeos em menos tempo, a IA de imagem para vídeo é sua nova melhor amiga. Ela é intuitiva, rápida e surpreendentemente poderosa—especialmente para formatos de redes sociais onde criatividade e velocidade são essenciais.

Não é mais necessário ter equipamentos caros ou saber edição para criar conteúdo impactante. Tudo o que você precisa é de uma boa imagem—e da ferramenta certa.

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Passo a passo para renovar a sua CNH 2025. Evite multas! – Jornal Contábil

Já parou para pensar em quantas vezes se lembra de renovar documentos importantes? A Carteira Nacional de Habilitação (CNH) costuma passar batido até que surge aquele alerta vermelho: documento vencido. E agora?

Se você dirige por aí, sabe que manter a CNH em dia é mais do que uma obrigação, o que garante sua tranquilidade no trânsito. Em 2025, o processo segue com regras bem definidas, prazos específicos e algumas facilidades especialmente para quem opta pela versão digital. 

Saber como funciona cada etapa pode evitar multas, pontos na carteira e até impedir que se fique impedido de dirigir.

Prazo de validade: quando renovar?

O tempo de validade da CNH depende da idade do condutor. Veja como funciona:

  • Até 49 anos: validade de 10 anos
  • Entre 50 e 69 anos: validade de 5 anos
  • A partir dos 70: validade de 3 anos

É comum esquecer a data exata. Já conferiu a sua? Marcar um lembrete no celular pode evitar contratempos lá na frente.

Leia também: Novos caminhos para tirar CNH de graça em 2025; veja quais são

E se o documento vencer?

O procedimento pode começar com até 30 dias de antecedência em relação à data de vencimento. Depois disso, ainda existe um período de tolerância de mais 30 dias. 

Passado esse tempo, continuar dirigindo com a CNH vencida é considerado infração grave, com multa de R$ 293,47 e 7 pontos na carteira.

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Quais documentos ter em mãos?

Organizar os papéis certos desde o início evita perda de tempo. Pra facilitar sua vida, olha só o que geralmente pedem nessa hora:

  • CNH anterior (mesmo vencida)
  • RG ou outro documento oficial com foto
  • CPF
  • Comprovante de residência recente
  • Comprovante do pagamento da taxa de renovação
  • Exame médico (e psicológico, para motoristas profissionais)
  • Exame toxicológico (para categorias C, D e E)

Leia também: Quais são as novas regras para renovação da CNH 2025?

Como fazer a renovação e quais as etapas

Embora cada estado tenha suas particularidades, o caminho costuma seguir uma lógica parecida:

  1. Acesse o site do Detran local – Busque pela seção de renovação e confira as orientações específicas da sua região.
  2. Preencha o formulário com seus dados – Nome, CPF, número da CNH, tudo precisa estar correto para evitar falhas no sistema.
  3. Efetue o pagamento – O valor muda conforme o estado, e pode ser pago pela internet, em agências bancárias ou casas lotéricas.
  4. Agende os exames obrigatórios – O próprio sistema do Detran costuma indicar clínicas credenciadas.
  5. Realize os exames – Compareça no dia e horário agendado com os documentos necessários.
  6. Aguarde a emissão da nova CNH – Em geral, o prazo de entrega é de até 10 dias úteis, podendo variar conforme a localidade.

Renovação online

Estados como São Paulo já permitem a renovação quase totalmente digital. Quem já passou pela versão digital costuma dizer que é bem mais prático e rápido. A solicitação pode ocorrer pelo site do Detran ou por aplicativos como o Poupatempo Digital.

Quem trabalha com transporte de pessoas ou cargas, como taxistas, caminhoneiros ou motoristas de aplicativo, precisa seguir algumas exigências extras. Além do exame médico, são solicitadas avaliações psicológicas e, em alguns casos, o exame toxicológico.

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Autor: Ana Luzia Rodrigues


Formada em jornalismo há mais de 30 anos, já passou por diversas redações dos jornais do interior onde ocupou cargos como repórter e editora-chefe. Também já foi assessora de imprensa da Câmara Municipal de Teresópolis. Atuante no Jornal Contábil desde 2021.


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